Arquivo de Capas: Trono

 

Depois da revelação da natureza do Simurgh em Lausane, o governo do Uzbequistão decidiu apostar em alguma medida contra os Arautos do Fim. Eles entraram em contato com um bio-Engenhoqueiro local, e deram carta branca para criar supers-soldados. Criados artificialmente em laboratório, suas biologias foi alterada para conceder a eles sentidos aguçados, super-força e velocidade super-humana, invencíveis contra humanos normais. Para finalizar, o bio-Engenhoqueiro deu a eles elixires de poder, tornando-os parahumanos extremamente poderosos.

Um desses soldados, que um dia ficaria conhecido como Trono, despertando o poder de conjurar espadas sem fim, disparando-as como projéteis contra inimigos, e reinvoca-las após atingirem seus alvos. Além disso, sua aparência foi alterada pelo Elixir, adquirindo olhos vermelhos, pele pálida, e cabelos literalmente cor de ouro metálico.

O poder mais aterrorizante de Trono, descoberto quando ele matou um vilão, é o de absorver a centelha de parahumanos mortos por ele, se manifestando como uma nova espada única. Ele tem acesso aos poderes contidos nas espadas que ele empunha, permitindo a ele acessar até dois conjuntos de poderes ao mesmo tempo.

Embora tenha sido criado para servir, Trono logo se rebelou contra seus mestres. Ele matou seus colegas, e iniciou uma guerra solitária contra o governo do Uzbequistão. Dúzias de capas cairam vítimas de suas espadas, aumentando ainda mais seus arsenal de espadas e poderes, até ele finalmente tomar o controle da nação. Os capas que se curvaram a ele foram poupados, enquanto os que desafiaram seu domínio viraram espadas em seu vasto tesouro.

Desde então Trono tem governado o Uzbequistão, rápidamente expandindo seu domínio em guerras contra seus vizinhos. Com incontáveis poderes, e uma aptidão em usa-los de forma eficaz, ele é provavelmente o capa mais poderoso da região, e poucos tem coragem de se opor a ele diretamente.

Trono é extremamente orgulhoso e arrogante, considerando a maioria dos parahumanos como vermes, "mais úteis como espadas do que vivos", demonstrando civilidade apenas com capas que ele considera como "dignos de sua atenção". Quando Leviatã atacou Istanbul em 2004, Trono compareceu a pedido do Protetorado. Ele lutou de forma exemplar, causando mais dano que até mesmo Alexandria e Lenda contra o Arauto. No entanto, além de tentar convencer Alexandria a se juntar ao seu harém, ele casualmente quebrou a trégua dos Arautos durante a batalha, matando um herói turco no meio do combate por ter "atrapalhado" ele. O Protetorado acobertou a morte do herói turco para não abalar a moral em ataques futuros, e nunca mais requisitou o auxílio de Trono.

Trono

Identidade Civil: Nenhuma
Equipe: Vilão Independente; Senhor da Guerra do Uzbequistão
Arquétipo: Exemplar
Pontos de Vida: 18 PVs

Traços:
- Forte: Trono recebe Vantagem quando Testar para fazer algo com força bruta.
- Mestre de Armas: Trono possui Proficiência com todas as Armas.
- Riqueza: Trono recebe Vantagem quando faz um Teste relacionado a obter equipamento ou itens, se o acesso fácil a recursos financeiros iria ajuda-lo. Trono também pode rerolar um Teste de Riqueza falho, em Desvantagem, uma vez por sessão.
- Sangue Frio: Qualquer tentativa de persuadir, influenciar ou manipular seu Trono apelando para emoções ou sentimentos sofre Desvantagem.

Poderes:
- Rajada III (Ataques Múltiplos): Trono pode fazer Ataques à Distância com suas espadas invocadas, que causam 2 ponto de dano. Ele nunca precisa recarregar este Ataque à Distância, e sempre recebe o benefício da Ação de Focar ao fazer este ataque. Além disso, Trono pode fazer um Ataque adicional em Desvantagem imediatamente após atacar com Rajada, independente se o ataque inicial acertou ou errou.
- Blindado I: Trono reduz todo dano que ele sofre em 1 Ponto, até um mínimo de 1 ponto.
- Super-Agilidade I: Quando Trono faz um Teste de Desviar, ele Testa com 2d6, em vez de 1d6.
- Super-Força II: Os ataques Corpo a Corpo de Trono causam 1 ponto de dano extra. Ele sempre recebe o benefício de Focar ao fazer Testes de Força.
- Sentidos Especiais I (Audição Aguçada, Visão Aguçada).
- Roubo de Poder X: Trono pode copiar permanentemente o poder de um Parahumano morto por ele, que é armazenado por seu poder na forma de uma espada. Para acessar o poder, ele precisa empunhar a espada que contém o poder, limitando-o a dois conjuntos de poderes ao mesmo tempo. Tipicamente cada espada concede a Trono até 3 Traços normais ou de Poder adicionais, ou um poder de Rank X. Alguns exemplos de espadas/poderes incluem:

- Uma espada com um cilindro no lugar de uma lâmina, que concede Campo de Dano III
- Uma adaga que invoca correntes de energia, como Aprisionar III
- Uma espada que concede Invisibilidade III
- Uma espada que concede Vôo III
- Uma adaga que concede o Traço Usuário de Magia
- Uma espada que concede Regeneração II
- Diversas espadas que se beneficiam de Arma Icônica, com variados Traços de Arma.
- Diversas espadas que concedem variadas formas de Controle de Energia ou Elemental, frequentemente eletricidade ou fogo.
- Qualquer outro poder, de acordo com o Narrador.

Proficiências: Todas.
Especializações: Rajada

Fraqueza: Trono é extremamente arrogante, se considerando superior a maioria dos capas. Contra "mortais" ou alvos "indignos", Trono se limita a suas habilidades inatas ou sua Rajada, muitas vezes nem mesmo empunhando suas espadas, ou limitando o número de espadas ou qualidade das que ele empunha. No entanto, a arrogância de Trono também faz ele ser extremamente agressivo com aqueles que desrespeitam ele, buscando elimina-los de forma súbita e brutal.

Caso 37: Escândalo de Ben Johnson

Benjamin Sinclair Johnson é um corredor canadense de origem jamaicana, que venceu duas medalhas de bronze e uma medalha de ouro, a última posteriormente revogada. Ele quebrou consecutivamente recordes mundiais nos 100 metros rasos no Campeonato Mundial de Atletismo de 1987 e nas Olímpiadas de 1988, mas foi desqualificado quando foi descoberto que ele possuia uma habilidade parahumana, perdendo assim o título Olímpico e ambos os recordes. Após uma investigação posterior nas semanas seguintes, foi constatado que 6 dos 7 atletas remanescentes possuiam ou se beneficiavam de habilidades parahumanas, o que levou a criação do Central Olímpica de Controle Parahumano (COCP).

Caso 79: Materiais Gerados

O fenômeno no qual materiais e estruturas produzidas por parahumanos desaparecem ou começam a se despedaçar subitamente depois do capa responsável ter morrido ou um certo período de tempo tenha se passado.

Caso 54: Q4 - Ellisburg

Ellisburg era uma cidade do Noroeste de médio porte, relativamente ordinária, com uma população de cerca de 5.000 pessoas.

No ano de 2001, Jamie Rinke sofreu um evento de despertar, seguido por uma onda de crimes que durou alguns dias. Ellisburg desapareceu do mapa, com nenhuma comunicação, carros ou pessoas saindo da área. Autoridades enviaram uma pequena força de heróis, que enviaram apenas um breve relatório antes de cessarem comunicações.

Depois de uma tentativa de enviar drones com câmeras falharam, esquadrões de oficiais do TRP foi enviada para apreender Jamie Rinke, que foi avaliado como um Metamorfo de alto nível. Depois dos primeiros dois esquadrões desaparecerem, uma equipe mista de operativos do TRP e capas do Protetorado de Toronto foi enviada.

Eles foram cercados por criaturas que, segundo um operativo sobrevivente, “pareciam terem saído dos sonhos mais fantásticos e dos pesadelos mais terríveis.” Ele tiveram de recuar, incapazes de parar o criador das criaturas, Rinke, que agora se identificava como Nilbog, o Rei dos Goblins. Os capas fugiram desesperadamente do local, enquanto os operadores do TRP tiveram de tentar conter as hordas tempo o suficiente para uma extração. Apenas dois operativos, Thomas Calvert e Emily Piggot, ambos com sequelas. Foi constatado que Nilbog havia matado todos os habitantes da cidade e as forças anteriores enviadas para investigar a situação, usando seus cadáveres como matéria prima para suas “crianças”.

Planos para bombardear Ellisburg com armas nucleares ou biológicas foram abortados, após vidências indicarem que Nilbog havia preparado contramedidas para caso isso acontecesse. A cidade foi designada como Sítio Q4, sendo mantida em quarentena do resto do mundo. Com o passar dos anos, Nilbog tem aprimorado suas defesas, impedindo ações mais complexas para remove-lo.

Devido ao seu potencial destrutivo, e a constatação de que os Goblins de Nilbog podem se reproduzir entre si sem auxílio de seu criador, Nilbog foi classificado com uma ameaça Classe-S.

Caso 87: Transplante de Corona Pollentia

O primeiro transplante de Corona Pollentia e Corona Gemma bem-sucedido sem rejeição, de um doador parahumano para um humano receptor. A operação foi realizada na União Imperial Chinesa durante [EXPURGADO]. O último em uma série de procedimentos experimentais conduzidos em membros do Partido Comunista mantidos na prisão [EXPURGADO]. Acredita-se que esse procedimento foi conduzido com apenas auxílio indireto de parahumanos.

Registros escritos e em vídeo remanescentes indicam que o receptor exibiu um poder similar ao doador com variações mínimas, principalmente uma redução no alcance e controle. O receptor também exibiu uma amnésia progressiva, assim como alucinações e mudanças de personalidade, com o receptor sofrendo com uma dificuldade crescente em distinguir fantasia de realidade.

A prisão [EXPURGADO] foi dizimada em um ataque por forças parahumanas aliadas ao Partido Comunista da China cinco meses após a realização do transplante. Nesse ponto, o receptor estava completamente indiferente a estímulos externos, com ativações irregulares e sem propósito de seu poder ainda observados.

Segundo relatórios, alguns membros da equipe médica envolvidos no transplante foram movidos para outros locais antes ataque, embora o paradeiro atual deles seja desconhecido.

Caso 93: Fenômeno P.A.E.I.

Após a primeira aparição e batalha contra o Simurgh em Dezembro de 2002, um homem chamado Berti Ramseyer esteve o funeral de seu pai, que morreu durante o caos. Como o pai dele era um oficial de alto escalão do governo, diversos oficiais de alta patente do TRP compareceram ao enterro, sendo conhecidos do falecido ou tendo trabalhado com ele nos dias anteriores a batalha contra o Arauto do Fim. Quando uma foto específica de seu pai apareceu na tela do projetor durante a apresentação, Berti ficou enfurecido, começando a fazer acusações incoerentes contra os presentes na sala. Sacando uma pistola oculta, Berti abriu fogo, matando 10 pessoas antes de ser incapacitado.

Após um longo mês de investigação por médicos e Videntes, foi comprovado a presença sutil de manipulação por um Mestre. Investigações paralelas revelaram que Berti estava presente durante a primeira aparição do Simurgh. Eventos posteriores similares a esse ocorreram [EXPURGADO] vezes nos próximos meses. Acredita-se que Berti tenha sido o primeiro caso de uma “Bomba Simurgh”, ou Psicose Artificial por Estímulo Implantado (fenômeno P.A.E.I.) sendo o argumento principal a favor para adoção de medidas para suprimir a influência do Simurgh (Veja os arquivos de Lausanne 12/2004 e Operação: Grilhões Partidos para mais detalhes).

Caso 72: Charles Hepford

 Antes de mais nada, devo ressaltar que o sr. Charles Hepford (abreviado como CH a partir desse ponto) é um dos homens mais gentis e generosos que eu já tive o prazer de conhecer. A existência desse documento é puramente por propósitos administrativos e não deve, sob nenhuma circunstância, ser usado como indicação de qualquer transgressão cometida pelo Maravilhoso Sr. Hepford.

CH foi notado pelo TRP após o assassinato brutal de 18 pessoas na Times Square, NY. Embora CH estivesse rodeado pelos falecidos e coberto de sangue, qualquer sugestão de que ele próprio teve qualquer relação com o crime é completamente absurdo, e é uma vergonha você sequer pensar nessa hipótese. Afinal, sr. CH sequer é capaz de ferir uma mosca, imagine massacrar 18 pessoas.

A lista de links anexados a esse arquivo são meramente filmagens adulteradas para tentar incriminar sr. CH por seus supostos assassinatos, no período entre 2001 e 2003. Essas filmagens, é claro, são completamente falsas, mentiras fabricadas por aqueles que não suportam a alegria que uma pessoa como sr. Hepford traz para a vida das pessoas com sua presença. Elas devem ser sumariamente desacreditadas, sendo registradas apenas para o propósito de documentar quão longe uma pessoa é capaz de ir tentando arruinar a reputação de um bom homem.

Evidência de Vídeo
2001 [26 arquivos]
2002 [67 arquivos]
2003 [108 arquivos]

Caso 95: Quebra-mundo

Através da criação de múltiplas Fendas Dimensionais, uma grande variedade de Terras paralelas foram descobertas e contactadas. Um desses mundos era a Terra Reish, quase idêntica a Terra Bet, com exceção da existência União Soviética, que nunca caiu nessa Terra, e uma densidade menor de parahumanos. Por um período de sete meses, acordos diplomáticos promissores foram feitos com Reish, que foi registrada como um mundo estável e amigável, em comparações com outras dimensões mais hostis. Depois do período de sete meses, o portal subitamente liberou quantidades massivas de calor e radiação, matando 1.328 pessoas antes de se fechar, devido ao que foi determinado como um "colapso dimensional explosivo concentrado".

Um novo portal para Reish for aberto após um período de duas semanas de preparação para determinar a causa da explosão, com um grupo de exploração composto de Brutos capazes de sobreviver ao ambiente extremo de um apocalipse nuclear. Reish estava muito pior do que o esperado, com a maior parte de sua superfície sendo transmutada em lava radioativa em vez do cenário de inverno nuclear esperado. A expedição foi cancelada, e a Heroína do Protetorado Alexandria sendo enviada pelo portal. Ela constatou que uma quantidade massiva de volume da Terra Reish foi ejetada do planeta, com a própria superfície da Lua se encontrando derretida. Análises mais profundas por Videntes e cientistas do TRP e determinarão que a causa mais provável da explosão foi um evento de aniquilação desencadeado por uma quantidade massiva de antimatéria sendo criada ou transmutada, liberando energia suficiente para destruir a superfície de Reish. A natureza exata do parahumano suspeito de causar o evento, nomeado de "Quebra-mundo", ????? 15, permanece desconhecida, embora seja estimado que ele não possui-a os poderes secundários necessários para sobreviver no que restou de Reish após a ativação de seu poder primário.